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Aquarismo para iniciantes: 

Não montou um aquário ainda, porque acha que aquário da muito trabalho? Aqui estão algumas dicas de como montar um lindo aquário de maneira simples e eficiente e te mostrar que essa história de que aquário da muito trabalho é coisa do passado. Acertando nos cinco parâmetros básicos do aquarismo para iniciantes, você será capaz de montar qualquer aquário.

 O que você tem em mente?

 O primeiro passo é escolher qual a fauna desejada. 

Escolha um tamanho que seja adequado para o seu bolso,

,Muitas vezes o aquarista quer ter o maior possível e devido ao custo, acaba selecionando os acessórios mais baratos e de menor qualidade.

Porém, nada impede que você tenha um aquário menor.

Após comprar, escolha um local na casa para colocar o aquário.

Evite ambiente com luz solar diretas. Prefira locais com tomadas próximas, mantenha longe de animais e coloque num móvel estável e resistente e sem obstáculos que dificultem a manutenção e limpeza.

                Substrato

Quando estamos escolhendo o substrato, determinamos qual tipo de ecossistema vamos reproduzir dentro de nossa casa. É isso que temos que ter em mente na hora de montar um aquário, a escolha não é simples como marinho ou de água-doce, mas sim: O que você deseja? Existem várias opções como, por exemplo, ciclídeos africanos, igarapé amazônico, recife de coral, aquário plantado, dentre vários outros ecossistemas. Fazendo a opção fica tudo mais fácil. Também é considerado “substrato” todos os outros elementos que vão interagir quimicamente no ambiente do seu aquário, como elementos decorativos, materiais filtrantes, e principalmente a água do aquário.

Iluminação

Devemos fazer sempre uma comparação com ambientes naturais que são aqueles que queremos reproduzir (aí está a chave do sucesso). Por exemplo, um recife de corais multicoloridos próximos à superfície do mar de águas cristalinas. Obviamente este ambiente é dos mais ensolarados que existe, neste caso a nossa escolha seria por um sistema de forte iluminação para este aquário.

O inverso é verdadeiro. Imagine peixes nativos das margens de igapós amazônicos nadando entre as raízes de árvores frondosas, pequenos braços de rios ou regiões alagadiças com águas cor de chá. Neste caso a luz deverá ser de intensidade mediana.

Nunca se esqueça de que a luz é uma forma de energia, ou seja, ela irradia calor para o aquário.

Controle da temperatura 

A partir de literatura especializada você poderá encontrar as características principais das espécies que deseja colocar no aquário, tais como temperatura, PH, alimentação, etc…

Resolvido isto, como controlar a temperatura? Como na maioria das vezes o problema maior se resume ao aquecimento, basta manter um aquecedor com termostato adequado ao tamanho do aquário (em geral na proporção de 1 Watt por litro). Este aparelho fará o controle da temperatura. Quando a questão é o resfriamento: chiller ou cooler. fornecer temperatura adequada aos peixes de seu aquário é fornecer condições de sobrevivência.

Controle de pH e amônia

A exigência dos peixes por determinado pH varia bastante, especialmente em função do local de procedência da espécie. A maioria das espécies de peixes consegue adaptar-se bem a uma

água com pH próximo do neutro.

Deve-se verificar o pH pelo menos uma vez por semana e fazer as correções com os produtos próprios para tal. No caso da amônia e outros parâmetros não é diferente. É essencial fazer o teste sempre que possível.

Qualquer correção deve ser feita de forma gradativa.Uma mudança brusca pode ocasionar um choque químico e causar sérios problemas aos peixes. Deve-se diluir bem os corretivos antes de fazer a aplicação no aquário.

Sistemas de filtragem

Temos muitos tipos de sistemas de filtragem e todos utilizáveis no aquarismo, como por exemplo, filtragem biológica, mecânica, química, o uso de aparelhos germicidas, etc.  Porém para simplificar, apresentaremos apenas a filtragem biológica, que é a única imprescindível para os sistemas aquáticos, pois mantém o sistema em equilíbrio, destacando que este equilíbrio é dinâmico.

É fundamental que se complemente a manutenção dos ecossistemas com trocas parciais da água (em geral apenas 20% do volume bruto de água do aquário por mês). Isto rompe o princípio de acumulação que criamos e evita a sua saturação, promovendo a renovação do ambiente e um aquário saudável e equilibrado.

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